Indie Hacking

Indie Hacking é a prática de se trabalhar com software de forma independente, sem apoio de empresas ou times, para construir novos produtos. Basicamente, você troca dinheiro e ajuda externa por liberdade e autonomia. Isso reflete no quê e em como fazer.

Velocidade de execução, capacidade de reagir a feedback, marketing e sorte são elementos essenciais para fazer a roda girar. Não existe reunião de alinhamento, micro-gerenciamento, RFCs e outras boas práticas. É você por você. Porém, nem tudo são flores, e há vários desafios no caminho, sendo alguns deles:

  1. Lidar com indiferença de forma consistente;
  2. Saber que provavelmente seu produto não vai para lugar algum;
  3. Trabalhar sem combustível até as coisas vingarem (a.k.a. dinheiro, cascalho, a certeza que a águia vai pousar todo mês);
  4. Achar um nicho para seu produto e, mais importante, conseguir vender para ele.

Qualquer tentativa de cortar caminho é válida. Isso não significa sacrificar qualidade, mas sim colocar na balança o que é mais importante no momento. Dois produtos numa mesa de bar valem a mesma coisa se nenhum deles tiver usuários, não importa se um conta com as melhores decisões de arquitetura e design que este mundo já viu e o outro está escrito de forma macarrônica com tabelas.

Para o desenvolvimento de software, a escolha da stack usada tem muita influência em como sair do zero ao um rapidamente, e também no fator mudança. Ela não pode ficar no seu caminho. Isso significa oferecer toda a infraestrutura necessária de forma confiável para você se focar no que importa.

Eu me identifiquei com o indie hacking porque sempre tive vontade de ter algo para chamar de meu, além de querer liberdade para decidir seu rumo sem a carga extra do mundo real. Apesar disso, ainda estou colocando meus pés na água, e por enquanto meus projetos são o PixPad, o Onde Assistir, e o Polo.